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Carta à Morte

By Guiz • 21 Outubro, 2018 • António Guimarães, Auto-Conhecimento
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Oi tudo bem?

Não posso dizer que sinto saudades tuas, mas sinto um friozinho na barriga quando penso em ti…És a maior certeza das poucas certezas que tenho e mesmo assim és difícil de aceitar.
Quando penso em ti sinto as tuas mãos a penetrarem e apertarem o meu pescoço, aos poucos vai crescendo a sensação de falta de ar, um ardor no peito, uma fraqueza nos braços e um olhar turvo vai distanciando-me da minha carcaça. Que sensação tenebrosa tu trazes.

No dia que nos encontrarmos gostaria de dar-te um abraço…Sei que será uma longa espera, um encontro de velhos conhecidos que se cruzam nesta ou naquela encarnação.

Percebo o medo que temos de ti, está ligado ao nosso apego às sensações que esta vida nos dá. O nosso egoísmo muitas vezes é confundido com o nosso instinto de preservação, mas diante de ti ninguém tem títulos, riqueza, poder, fama, sucesso, religião, cultura e até crença em Deus. Diante de ti somos todos iguais, nem humanos somos, só somos seres.

É incrível a igualdade que trazes ao mundo porque no fim nada interessa: o velho e o jovem são o mesmo ser que viveu várias experiências. Começo a pensar que sejas uma dádiva, regulas as bocas cheias com palavras vazias e ofereces as bocas vazias palavras cheias.

De que servem as nossas crenças diante desta verdade, de que serve a nossa cultura diante desta verdade, de que serve a nossa riqueza diante desta verdade?
Perdemos tempo de viver a perseguir reconhecimento, a nossa maior dificuldade é não perceber a vida como deve ser vivida, ela é tão grande, mas nós insistimos em confinar em espaços minúsculos porque não entendemos a liberdade de se viver livre de dogmas de qualquer espécie.

A humanidade não consegue ver, ouvir e sentir nada sem dar uma explicação, seja ela esotérica, cultural ou científica, mas todas elas convergem na certeza de que tu existes, de que não precisas de teorias porque és um facto transversal a todos seres.

Sinto-me tranquilo quando percebo que estás em todo lugar a marcar o fim que vai criar espaço para o início de qualquer vida ou forma. Realmente és especial, sinto o teu carinho em cada etapa, em cada dor, em cada princípio.

As palavras começam a fugir e o sentimento cresce. A cada respiração conheço-te, vai ficando mais exposto o carinho que tens para connosco, vai criando uma saudade com a certeza de que vamos voltar a ver-nos num futuro.

Até qualquer dia, com amor e carinho do
Guiz

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About the Author

Guiz

O corpo que tenho nasceu em Moçambique, na cidade de Maputo em 1976 mas eu sou cosmopolita. Não me lembro de quando começou a minha busca pela espiritualidade. Mas certa altura comecei a questionar os dogmas sociais e religiosos, mas nunca obtive resposta de forma convencional. Abriu-se o caminho para buscar respostas das minhas perguntas existenciais, comecei a fazer cursos de meditação, hipnose, viagem astral, manipulação de energias e a estudar tudo que dissesse respeito à espiritualidade mantendo sempre um olhar cetónico do mundo seguindo a máxima "não acredite em nada, Experimente". Sou administrador de alguns grupos no Facebook "Conselho - ajuda para evolução da consciência" e "Meditação e desenvolvimento pessoal – Nampula". Acredito que a força de vontade é a força mais poderosa do universo e não o amor, como disse Gandhi!

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