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Carta à Depressão

By Guiz • 21 Outubro, 2018 • António Guimarães
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Entre olhares desamparados, encontro os meus olhos. A dor que nos salta em cima caindo a angústia sem ter nenhuma razão aparente, vem forte, vem com força deixando a alegria da vida se afundar, a vida muda de cor, perde o brilho e deixa de ser um privilégio.

No meio da multidão sou admirado, sou aclamado, sou invejado e até quem olha para mim inspira-se. Tudo é o que eles querem ver, não é o que está em frente deles. O barulho que vem de dentro de mim estrangula a minha voz com tanta dor, que é difícil sair da garganta um palavra de apreço, um gesto gentil, um sorriso.

Um sofrimento sem razão, uma dor sem causa aparente, uma tristeza que até parece vaidade. Vou mergulhando mais fundo até deixar de ver luz, até deixar de respirar, até deixar de ser eu.

Olhando para trás percebo que não vivia dentro deste “Mind set”. Por alguma razão deixei ele entrar de mansinho e dominar-me aos poucos até se tornar senhor de mim. Tudo isso porque deixei de aceitar a vida como ela é e tentei curvar o mundo à minha vontade, aos meus desejos e apegos, deixei de perceber que o mundo não existe à minha imagem mas eu é que sou feito à imagem do mundo.

Render-me à dor não é uma opção, eu quero viver! Vai ser David e Golias novamente, mas desta vez não tenho pedra e o gigante é um titã. A única arma que posso usar é a minha força de vontade, tão pequena mas que a cada passo cresce e cresce.

Agora sinto a brotar no meu peito a luz que uma vez tive, a alegria das pequenas coisas, a paixão electrizante de estar vivo.

Hoje digo para à mente constantemente:

Sou feliz e alegre;
Gosto da vida que tenho;
Perdoou as falhas e ofensas;
Tudo é impermanente.

O meu olhar veio à tona respirar depois desse sufoco, mas só hoje posso afirmar: mais do que amor, a força de vontade muda o mundo! Ela é a força que move qualquer um na sua vida. Esta guerra emocional tem campo de batalha, é em todo lado, a todo momento. Iremos fraquejar, mas nunca desistir, porque de milhões de espermatozóides fui eu que fecundei o óvulo, fui o vencedor, então não vou comportar-me como um perdedor. Vou encher o peito e começar a prestar atenção nas coisas pequenas da vida que são tão belas.

Guiz

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Carta à Morte
Simplicidade da vida

About the Author

Guiz

O corpo que tenho nasceu em Moçambique, na cidade de Maputo em 1976 mas eu sou cosmopolita. Não me lembro de quando começou a minha busca pela espiritualidade. Mas certa altura comecei a questionar os dogmas sociais e religiosos, mas nunca obtive resposta de forma convencional. Abriu-se o caminho para buscar respostas das minhas perguntas existenciais, comecei a fazer cursos de meditação, hipnose, viagem astral, manipulação de energias e a estudar tudo que dissesse respeito à espiritualidade mantendo sempre um olhar cetónico do mundo seguindo a máxima "não acredite em nada, Experimente". Sou administrador de alguns grupos no Facebook "Conselho - ajuda para evolução da consciência" e "Meditação e desenvolvimento pessoal – Nampula". Acredito que a força de vontade é a força mais poderosa do universo e não o amor, como disse Gandhi!

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