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Você está deitado/a na cama, a olhar para o tecto do quarto, sem sono. Olha para as horas: já passam das 2 da manhã!
A/o sua/seu companheiro está ao seu lado, a dormir tranquilamente. Mas você está bem acordado/a, com os pensamentos a mil. “O que raios faço eu ainda aqui?”, “Aonde vamos nós os dois parar assim?”, “Será que estamos a perder o nosso tempo?”
As dolorosas questões surgem em avalanche, sem respostas.
Embora a relação entre vocês tenha sido um dia uma fonte de felicidade e alegria, com o passar do tempo, esta passou a ser mais uma coisa de rotina e você chega à conclusão de que tudo o que sente é uma grande frustração!
Então, o que terá levado a isto?
Quanto mais honesto/a você começa a ser consigo mesm@, mais percebe-se o quão infeliz você está. E aí, nada mais resta do que encarar a situação e ver o que está à vossa frente e decidir se vale a pena continuar a trabalhar pela relação ou se terá chegado a hora de cada um seguir o seu caminho. Adiar esta decisão só servirá para piorar e agravar o seu sentimento de infelicidade.
Então, como perceber os sinais, quando você chegou a um ponto de bloqueio e “morte” no seu relacionamento?
Abaixo, alguns sinais (apenas alguns):
- Você sente constantemente a necessidade de explicar-se: o seu comportamento, as suas palavras, os seus motivos para isto e aquilo, o que causa um grande desgaste e sufoco, pois embora seja importante que ambos saibam um do outro, um relacionamento nunca deve dar a sensação de ser uma prisão, em que você não consegue ser você mesmo/a;
- Os vossos valores e perspectivas de vida passam a estar completamente desalinhados e fora de sintonia, com o passar do tempo. Passam a ter estilos de vida muito diferentes, gostos diferentes, vontades e prioridades diferentes, seja de planos de vida, locais para sair, programas para fazer, pessoas com quem estar. Cada um passa a seguir um caminho oposto ao do outro e geralmente um dos membros do casal sente que sacrifica-se mais do que o outro;
- O relacionamento “parece” estar muito bem por fora, mas por dentro você sente-se ressentido/a, magoado/a e desgastado/a. Torna-se difícil afastar-se do que o/a magoou no passado e o passado passa a consumi-lo/a mais do que o presente;
- Por várias vezes, você encontra-se a tentar “recriar” o vosso relacionamento do passado, a paixão, a magia e o romance uma vez havido entre vós. Passa a sentir que as melhores memórias que tem são as do passado e que nada o/a alegra no presente;
- Você sente que não está a evoluir na relação. Sente-se preso/a. Sente que, por mais que tente, não encontra vontade nem interesse em expandir-se, crescer e evoluir como pessoa. Sente-se sem vontade sequer de lutar pela relação. E por várias vezes pergunta-se “como seria uma vida diferente desta?”;
- Você já não sente entusiasmo, nem inspiração na sua relação. O relacionamento passa a ser uma obrigação, uma rotina insuportáveis, mas que você tenta a todo o custo manter, por medo, culpa, preguiça ou comodismo;
- Um relacionamento é sempre feito a dois, nunca a um. Por isso, é normal que as pessoas queiram e precisem de contar uma com a outra, no quotidiano e em momentos difíceis, pois a vida pode ser muito difícil e complicada às vezes. Mas você sente que já não pode contar com o seu companheiro para estas ocasiões. Passa a sentir a tão famosa e dolorosa “Solidão a Dois”;
- O seu relacionamento deixa de ser algo alegre e motivador para si e você perde o interesse sequer em falar sobre ele, quando está com os seus amigos e nem se sente muito confortável quando tal acontece. E falar sobre os seus sentimentos? Nem pensar!
- E um dos piores sinais é quando você sente que é obrigado a abrir mão de grandes sonhos seus, a favor da sua relação. Seja o desejo de ter filhos, ou de viajar pelo mundo ou começar um novo negócio. Você tenta convencer-se a si mesmo/a de que é melhor assim, mas no fundo, você bem sabe que isso não é verdade e que isso o/a mata um pouco todos os dias.
Quando se chega a este ponto, pequenas coisas tornam-se motivo de grandes discussões e irritação, a vida quotidiana torna-se recheada de frustração, desapontamento e ressentimento.
Eventualmente, você e o/a seu/sua companheiro/a terão de sentar e conversar sobre o assunto. Perceber o que está por detrás de tudo isto. Não interessa aqui apontar culpados, pois numa relação não existem culpados, mas sim, ambos são responsáveis por tudo o que acontece.
Fale, abra-se e exponha os seus sentimentos aberta e honestamente e permita que o/a seu/sua companheiro/a faça o mesmo. Não é um exercício fácil, na realidade pode ser muito difícil. Mas, nestas situações, conversar honestamente é a melhor coisa a ser feita.
E uma vez partilhando abertamente o que vos incomoda na relação, falando sobre os vossos desejos e prioridades, talvez vos conduza às respostas que ambos precisam saber para decidirem se valerá a pena continuar no relacionamento ou não.
E caso cheguem à conclusão de que o vosso tempo juntos chegou ao fim, tentem ao máximo dar-se ao tempo de digerir as emoções conturbadas deste momento. Agradeçam um ao outro pelo tempo que passaram juntos, pelo amor e tantos momentos bons partilhados. Deixem as lágrimas caírem e permitam-se ser humanos neste momento, com honestidade e humildade.
Evitem ter as atitudes cliché: beber muito, usar da violência seja através de palavras ou actos, julgarem-se, falar mal do outro, envolverem-se com outra pessoa para agredir o outro, etc, etc. Isto só servirá para fazer-vos sentir pior e irá deteriorar as coisas entre vocês.
Sejam o mais autênticos possível, façam o que é necessário para seguirem adiante e com o tempo as coisas irão encaixar-se e ainda será possível preservarem a vossa preciosa amizade e os bons momentos passados juntos.
Lembre-se que ninguém entra na nossa vida por acaso e que todo o relacionamento traz grandes oportunidades de crescimento e aprendizado. Encare o outro como um mestre e sinta-se grato pelo facto de ele/ela ter cruzado o seu caminho.
Por vezes a melhor forma de demonstrar amor, por nós e pela pessoa com quem dividimos a nossa vida durante algum tempo, é deixá-la ir e seguir o nosso caminho.
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