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Comecei por fazer esta questão a mim própria, como forma de aprofundar-me na real pessoa que sou.
Vivemos num mundo em que cada vez menos temos a oportunidade de aumentar o volume da nossa voz interior e deixá-la ou permiti-la falar.
Venho particularmente de vivências passadas de bastantes desafios e repletos daquilo que, em Coaching, chamamos de Crenças Limitantes.
Mas aí vem a questão, o que são crenças limitantes¹?
Esta, com certeza, seria a parte daquela aula super chata em que o professor falaria de conceitos que na prática não funcionam. Pois é, mas para mim funcionou, na perspectiva de ter mais um conceito arquivado na minha memória (risos).
Fiz um leque de cursos que, para a minha idade, muitos diziam que não havia necessidade de fazer, pois era bastante nova para isso.
Na verdade, a famosa crença limitante reflectia a parte escura da minha vida, que eu não queria permitir que falasse mais alto! Por fúria, em relação a ela, via-me a sempre olhar para frente e continuar a lutar para chegar a algum lugar.
Lugar? Mas que lugar?
Por vezes fazemos as coisas remotamente com medo de falhar, ou somos pressionados a realmente saber onde queremos ir, o que queremos fazer, o que queremos ser…
No fundo, aprendi que a resposta disso está no silêncio, no escuro, nos obstáculos, nos traumas, nas falhas…Esses sim, definem quem somos e para onde queremos ir.
Revestidos de toda a nudez de conceitos, títulos, promessas, enfim. Toda a “luz” que promete brilhar no fundo do túnel, mas que na hora que acreditamos que seria o momento ideal, a mesma simplesmente não brilha.
A partir daquele instante, optei por enfrentar os meus medos, os meus receios e o meu eu, admitindo para mim mesma que, certa ou errada, a decisão e as consequências seriam minhas.
Diversas vezes deparei-me com situações em que tive de tomar decisões que definiriam o rumo da minha vida para sempre. Inicialmente, tive comportamentos evasivos, como forma de fugir à situação e responsabilizar a vida, o tempo e as circunstâncias de o fazerem por mim.
Como resultado disso, ganhei a frustração de não ter deixado a minha voz interior falar e continuar a viver no fingimento de que tudo se iria resolver.
Hoje, sou o que sou, não melhor do que ninguém, mas consciente do que quero ser e alcançar. Diria que tenho metas, como forma de me responsabilizar a ter o compromisso comigo mesma de alcançá-las.
E quanto ao futuro… Só quero ter o discernimento do conceito de felicidade bem patente na minha vida.
Não deixes a tua voz interior calar-se, pois ela cedo ou tarde irá gritar!
Por: Latoya Adriano – Life Coach
¹Crenças Limitantes: são as principais acusadas de nos deter de atingirmos nossas metas e vivenciar nossos valores. Elas actuam como regras que nos impedem de conseguir o que é possível, do que somos capazes e do que nós merecemos. (Andrea Lages & Joseph O’Connor)
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