(Foto: Roman Kraft)
Pessoalmente acho que esta é daquelas perguntas que fazemos a nós mesmos, várias vezes, ao longo da nossa vida.
É uma pergunta tão fundamental, quanto intrigante. E por ser tão fundamental muitos de nós procura toda a vida a resposta à esta pergunta. Uns talvez encontrem. Outros morrem a procura.
Uns tentam descobri-lo por via dos relacionamentos que vão tendo, outros procuram por via da Espiritualidade e do Auto-Conhecimento, outros ainda por via da literatura, de conversas e troca de experiências. Mas a verdade é que parece que, poucos conseguiram entender a fundo o que é o amor.
Mas então o que é o Amor?
Assim como muitos de vós, eu também ando a procura da resposta!
Diz-se que o Amor começa dentro de nós, connosco, para connosco. Que o verdadeiro amor é o Amor-próprio, o Amor por si mesm@!
Eu ando ainda a tentar descobrir. Tenho feito montes de coisas que talvez muitos façam para descobrir o que é isto de Amor. Tenho mergulhado dentro de mim mesma, a procura disto a que se apelida o Amor. Tenho exercido profundamente o Auto-Conhecimento, tenho vivido profundamente a minha essência espiritual, tenho exercitado o Amor por mim própria, entre outras coisas.
Ao longo deste caminho, vou-me descobrindo, sentindo e ouvindo. O que vejo é que tod@s procuramos essa coisa chamada Amor! Cada um à sua maneira, mas todos procuram.
E mesmo os que dizem terem encontrado o Amor-Próprio que se diz ser o verdadeiro tipo de Amor que existe, a primeira coisa que sentem vontade é de partilhar este Amor com outro alguém. Nada do que fazemos, fazemos para nós apenas.
Fazemos sempre para partilhar, trocar, aprender com o outro. Porque senão, de que vale termos tudo isto dentro de nós, se não pudermos partilhar, se não pudermos ter alguém para testemunhar? De que vale ter um tesouro tão grande e não poder partilhar com ninguém?
Entretanto, pelo facto de muitos de nós não sabermos ainda o que é o Amor, facilmente o confundimos (será?) com Paixão, Atracção Física, Amizade Profunda, Química, Tesão, entre outras coisas.
Mas e se o Amor for tudo isto?
Para quem é mais espiritualizado, acredita que o Amor deriva do Auto-Conhecimento e do cultivo do Amor-Próprio e que o mesmo traz tranquilidade, paz, serenidade. Acredita que o Amor é Cura e que é a única e verdadeira linguagem do Universo!
Outros dizem que Paz, Tranquilidade e serenidade é o Amor transformado em Amizade.
Muitos tentam vivenciar o Amor, sem arriscar e fugindo do sofrimento e da dor. Outros vivenciam-no através do risco e do sofrimento.
Se o Amor traz turbulência, dizem que não é amor, que é Paixão, Tesão, Atracão física. Uns dizem que o Amor perdura para além da paixão e da atracão física.
Uns dizem que quem tem química entre si, nem sempre se ama. E diz-se muitas vezes que pessoas que se amam, nem sempre tem química entre si, nem sempre tem tesão, nem vontade de se fundir e possuir o outro com entrega total.
Os mais moralistas dizem que o Amor é monogâmico, mas a prática da Vida muitas vezes (ou quase sempre!) mostra-nos que é possível amar mais de uma pessoa de cada vez; que é possível amar alguém do mesmo sexo, e/ou de raça diferente.
Mas e se o Amor for isto tudo?
Diz-se que quando se ama de verdade, não se deve ter apego e sim deixar o outro livre. Se temos apego, diz-se que isso é obsessão, não é amor.
Diz-se que quem ama tem ciúmes, mas se temos ciúmes, somos considerados paranóicos.
Mas afinal, o que é o amor?
Os artistas tentam pintá-lo, esculpi-lo, cantá-lo, dançá-lo, teatrá-lo…Os escritores tentam escrevê-lo, através de histórias que se dizem ser histórias de amor… Os adolescentes tentam vivenciá-lo através da adrenalina do momento, da paixão, do sexo selvagem e livre ou meio proibido… Os adultos tentam vivenciá-lo através do casamento, do divórcio, do segundo, terceiro e quarto casamentos, da redescoberta do namoro e da redescoberta de si mesmos…
As crianças, ah as crianças! Essas talvez sejam as que conseguem demonstrar o Amor na sua mais pura essência. O Amor-Próprio!
Mas e será este o único tipo de Amor? Será que deste tipo de amor não nascerão outros tipos de amor? O amor pelo outro? O amor romântico? O amor louco? O amor insano? Não serão todas estas manifestações de um mesmo amor? Ou talvez, manifestações desta procura incessante?
Pessoalmente ainda estou a descobrir. É fascinante esta jornada, pois, como já dizia o outro, de que vale a pena viver e morrer, se não for por AMOR?
Amem-se! Loucurem-se! Sejam Amor (seja lá o que for que ele é!)
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