Durante grande parte da nossa vida, fomos educados e habituamo-nos a expressar um tipo de amor romântico, mas muitas vezes pouco genuíno. Aprendemos, desde cedo, que amar é apego, é possessividade, é querer fazer do outro nossa propriedade e dizer com orgulho “és meu/minha“!
Mas perguntemo-nos, será isto amor? Será que esta forma de pensar e sentir nos faz felizes? Ou será que é apenas insegurança, falta de amor por nós mesmos, disfarçado de apego?
Inicialmente, eu própria também pensava e sentia desta forma, mas a medida que me fui apercebendo que esta forma de pensar e sentir só me causava sofrimento e que realmente, tinha de aprender a amar-me e aceitar-me a mim primeiro, antes de querer amar outra pessoa, a minha vida começou a ser bem mais feliz e leve!
Neste vídeo de apenas 4 minutos, Jetsunma Tenzin Palmo, dá-nos uma visão sobre a diferença entre amor romântico e amor genuíno. Para ver e reflectir!
Sobre Jetsunma Palmo
Jetsunma Tezin Palmo nasceu na Inglaterra e foi para a Índia com 20 anos. Tornou-se aluna de Khamtrul Rinpoche, viveu 12 anos em retiro numa caverna nos Himalaias, tornou-se a segunda mulher ocidental ordenada no budismo tibetano (escola Drukpa Kagyu) e fundou um monastério de monjas, onde é a responsável hoje em dia, para além de oferecer palestras e retiros pelo mundo todo. Com uma linguagem simples e um foco na vida quotidiana, sem discursos eruditos, ela é uma grande professora, recomendada por Sua Santidade o Dalai Lama e Alan Wallace.
A maior e mais profunda forma de amor, é o amor-próprio!
Amando-nos a nós mesmos, estaremos preparados para amar outro Ser, de forma verdadeira, completa e genuína.
Namasté
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