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“Amo-te, mas não estou apaixonado(a) por ti!”

By Nereyda Ah-Hoy • 4 Outubro, 2015 • Nereyda Ah-Hoy, Relacionamentos
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Vi esta expressão escrita algures e intrigou-me tanto que resolvi escrever sobre isto.

“Que coisa assustadora e absurda!”, “Mas isso é mesmo possível?”

Muitos de nós pode logo pensar nisto e em muitas outras coisas ao lêr o título deste artigo. Pois é!

Durante muito tempo, eu própria achava que isto era impossível e achava esta ideia assustadora, mas tenho descoberto que isto não só é possível, como é muito mais real e comum do que possamos imaginar ou mesmo aceitar.

Muitos de nós estamos assim. Em relacionamentos em que ainda existe muito amor sim, mas em que já não existe nenhuma paixão, magia, encantamento.

Muitos me diriam:

  • “claro, mas a paixão não dura para sempre. E quando acaba a paixão fica o amor, a amizade, o companheirismo!”.

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Claro. Mas a minha questão é: quando um relacionamento amoroso chega a este ponto, continua mesmo a ser um relacionamento amoroso, ou passa a ser algo completamente diferente? E será que, para eu demonstrar a minha amizade e o meu companheirismo, preciso necessariamente de estar num relacionamento amoroso com a pessoa? Pode ser que sim, pode ser que não.

Posso ainda colocar a questão de outra forma: “conseguirias ficar feliz num relacionamento amoroso desta natureza, por muito tempo?”

Alguns poderiam responder:

  • “Não, mas a relação tem de ser alimentada, dia após dia”.

Pois é, a questão é: ainda tens vontade de a alimentar? Ou já chegaste a um ponto em que, de tanto lutar e remar, o que queres mesmo é seguir noutra direcção? Pode ser que sim, pode ser que não.

Ou alguns poderiam ainda dizer:

  • “Epa que fazer. São tantos anos já juntos e agora pensar em recomeçar. Ah não. Já não tenho paciência!”

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Não me assusta que este tipo de resposta venha de alguém que já atingiu mais de meia idade e já não está para se chatear. Quer mais é tranquilidade e serenidade. Mas assusta-me imenso quando este tipo de resposta vem de pessoas bem jovens, ainda com tanto para viver, dar e receber.

E muitas outras respostas poderiam surgir.

E assim, muitos de nós continua a viver, sem sal, sem sabor, sem magia, a sobreviver, mais do que a viver.

Podemos amar muito alguém, querer e desejar o bem dessa pessoa, celebrar as suas vitórias e oferecer um ombro para com ela chorar as suas mágoas. Mas amar alguém e estar apaixonado por esse alguém, são coisas completamente diferentes, embora complementares.

Podemos amar alguém, independentemente de estar ou não com a pessoa. O amor e o amar-se alguém, não implica necessariamente que tenhamos de estar com a pessoa, ou viver com a pessoa e ter um relacionamento com a pessoa. A gente ama independemente disso.

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Mas estar APAIXONADO por alguém, é o que nos faz verdadeiramente querer estar com ela, ter um relacionamento, estar próximo, tocar, namorar. E se amarmos profunda e sinceramente a pessoa, tanto melhor!

A paixão não sobrevive muito tempo sem o amor. Mas um relacionamento amoroso, quanto tempo sobrevive sem a paixão?

E quando falo de paixão, não falo só em termos carnais, de sexualidade, mas paixão em olhar para a pessoa, em sentir a pessoa, mesmo quando ela está longe. Falo de “vontade”, pois posso amar profundamente alguém, mas não ter “vontade” de estar com a pessoa.

  • “É possível isso?”

Sim, é possível. Pois como disse, amar alguém não requer que a gente esteja com a pessoa. O sentimento pode existir por si. Mas estar enamorado, ou apaixonado por alguém, isso sim requer proximidade física, contacto mais profundo e vontade eterna de falar a olhar nos olhos e na alma da pessoa.

Outro facto que custa aceitar, mas que é também muito comum, é de que alguém pode amar-nos, mas pode estar completamente apaixonado por outra pessoa! E ai, vê-se bem a diferença entre uma coisa e outra.

Portanto, os casais que conseguem unir estes dois elementos: amar-se e estarem, ao mesmo tempo, enamorados um do outro, são aqueles casais que dá gosto olhar, pois quem olha consegue captar, nem que seja um pouco, dessa sintonia e dessa energia entre o casal!

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O Universo está em constante mudança e nós também. É só olhar para o próprio processo da vida. Não ficamos bebés para sempre, nem adolescentes para sempre, nem idosos para sempre. Evoluímos, até à um estágio em que já não podemos evoluir mais e, a partir dai, “morremos” para esse estágio que já não nos serve mais.

Podemos começar um relacionamento muito apaixonados pelo(a) nosso(a) companheiro(a) e viver momentos intensos e maravilhosos. Contudo, assim como tudo se transforma, este sentimento de “enamoramento” transforma-se e passa a ser algo diferente.

Pode transformar-se em amor profundo e sincero e fazer-nos ter vontade de continuar com a pessoa para sempre. Ou pode sim transformar-se em amor e numa grande e profunda amizade fazendo com que, independentemente de estarmos com a pessoa, queiramos o seu bem.

Triste mesmo é quando as pessoas terminam um relacionamento e nem a amizade conseguem manter. Mas isso é tema para outro artigo… 🙂

Como bem diz a máxima: “Na natureza nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma!”

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O mesmo se passa com os relacionamentos. Eles duram o tempo que devem durar, que pode ser uma vida inteira, muitos anos, ou alguns meses.

Tudo depende da profundidade e da vontade de estar junto. Da sintonia, do olhar na mesma direcção (ainda que com olhar diferente).

De acordo com os místicos e de acordo com a Lei do Karma, acredita-se ainda que os relacionamentos duram o tempo suficiente para aprendermos as lições necessárias à nossa evolução.

Como já disse antes, não existem verdades absolutas sobre nada neste mundo (até em relação à própria morte, já se começa questionar se será mesmo o final de uma vida, ou simplesmente o fim de um estágio e o início de outro).

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Não espero que concordem com o que escrevo neste e em outros artigos. Não concordem se não fizer sentido para vós. Eu não concordaria 🙂

Mas, se aquilo que escrevo, de alguma forma vos fizer questionar e reflectir sobre aspectos importantes de vós mesmos, da vossa vida e dos vossos relacionamentos, aproximando-vos cada vez mais da vossa essência, fico imensamente grata ao Universo.


Com Amor & Gratidão

Alma Indika

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About the Author

Nereyda Ah-Hoy

Nereyda Ah-Hoy

Mãe de 2 Seres Lindos. Fundadora e Administradora da Plataforma INDIKA. Terapeuta. Comunicóloga. Sou Monitora Certificada de QiGong (Chi-Kung) Terapêutico, Practitioner de Barras de Access, Massoterapeuta e sou apaixonada pela área de Terapias e Medicina Alternativas. Sou profundamente apaixonada pela vida, pela dinâmica das interacções humanas, pela Energia Superior que me(nos) envolve. Acredito que o Auto-Conhecimento é o ponto de partida para tudo na Vida. Sou do belo Moçambique, mas considero-me uma Cidadã do mundo. Acredito na Luz que trago em Mim e na Luz que trazes em Ti! Sou um Ser Espiritual em constante crescimento e aperfeiçoamento. Prazer :)

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